sexta-feira, 18 de julho de 2008


Nostalgia,
me sufocando aos poucos.
solidão,
faz -me consumir de tristeza.
O mar de contrariedade
me afoga.
Sua correnteza me arrasta
para a imensidade da minha derradeira
vida cotidiana.

Na esquina,
o que parecia impossível
me surpreende.
Na madrugada alva,
uma beleza esmagadora
varia a minha existência.
E no mesmo instante
um regozijo povoa meu coração.

Deus! Como daria a vida
a tal ser gracioso,
belo, garboso!
Sua imagem imaculada
me salvou do meu fardo...

A minha dor é não dar o respirar
aquelas formas suaves
de mármore...

Nenhum comentário: